Compositor: Não Disponível
No centro fervente e ardente
Ele se senta no seu trono de ébano
Dentro de seus salões das trevas
Que nenhum homem viu e sobreviveu a visão
Cego e desprovido de mente
Ele toca incessantemente sua flauta de junco
E as notas que sobem e descem nos padrões medidos
São as bases de todos os mundos
Sempre calculando no som a estrutura de espaço e tempo
Caso sua flauta caísse em se silêncio
Todas as esferas quebrariam uma noutra
E as miríades de mundos
Seriam desfeitas
Como eram antes da criação
A flauta do idiota cego
Tanto faz e desfaz os mundos em incessantes
Combinações
Girando no tapete tecido de tempo
Não há criação sem destruição
Não há destruição sem criação
Desfazer uma coisa é fazer outra
Cada vez que uma coisa é feita
Outra é destruída
O Deus idiota em seu trono negro
Não escolhe
O que se levantará em um ser
E o que deve morrer
Ele se importa apenas em manter
Sua estúpida música profana de
Criação e destruição aleatória
Nenhuma criatura viva pode olhar para seu rosto
E suportar o calor terrível
E radiância negra
Que é como os reverberantes raios invisíveis de ferro derretido
Que atingem e queimam a pele
Daqueles que se atreveriam
A olhar para o semblante do Deus idiota
Ele nunca recebe suplicantes
Em seus salões negros de ângulos toscos e portas estranhas
Nem ouve preces ou as responde
Incessantemente ele toca
E infinitamente devora sua própria substância
Pois sua fome é insaciável
À medida que ele consome seus próprios resíduos seguindo o costume de idiotas
Assim como o Deus cria
Ele destrói